Chupou uma bala de jasmim
Foi ao cemitério e sonhou com flores de plástico
Acordou na cama fria
Coitada, queria tanto um corpo ao seu lado...
Enquanto isso, lá fora
Fumam a farda verde
Dos pracinhas homenageados
Impossível não concentrar
Quando a arte nos pega no contrapé
Na contradança, na contramão da desesperança
Da desgraça dessa esmola vitalícia
Desadormece a riqueza invisível
Muito bem camuflada
Preto! Cano curto. E nó de gravata.Meu amigo Tambor que fez.