24 de outubro de 2007

Beije meus botões!!

Me mantém feliz esse maldito arrepio que sinto quando leio teus beijos, e um desejo de amnésia que esqueci de onde vem e nem lembro do porque que o quis me chega e nem sei mais no que pensava senão em como será o que nem sei se quero que aconteça novamente, e tento lembrar-me quando me tornei covarde assim. Deve ter sido um dia depois daquele dia e antes daquela noite que nunca mais, porque o teu cheiro nunca mais me deixou. E quem pode dormir querendo sempre mais o que não acontece?
Mas, dizia eu que estava feliz...
Estou e a vida segue. Meio rouca, meio gripada, muito chuvosa. Doem as epífises, os trapézios, os metatarsos reclamam, as sinapses se recusam. Descobri q não mais tenho papilas e sim botões. Mundo estranho (Se te peço pra me beijar nas papilas, você enfia a língua me minha boca, mas beijar-me os botões?)...
A vida segue assim...
Com botões onde menos se espera!!
Nos esbarramos em alguma esquina?
Espero ansiosamente....

Ah, nunca esqueça: tenho botões também onde você já sabe.

11 de outubro de 2007

Gramática na Prática

Partindo de dois pontos
Encho teu corpo de reticências
Faço vírgula
Fazes exclamações em meus ouvidos
Cubro-te de onomatopéias
Vociferas interjeições enlouquecedoras
Faço pleonasmos dentro de ti
Até o ponto final

Mas, imploras por ponto e vírgula
Pasmo e inseguro interrogo-te:
- não seria hipérbole?
Maliciosamente tu me sorris
...


Parênteses – Isto não é uma metáfora.